sexta-feira, novembro 14, 2003

Uma história

O livro foi aberto e não haviam palavras
Apenas uma melodia
Leve e triste
Como algo que existia há muitas eras

Teu rosto surgiu em meio a essa canção
Senti carinho
Devolvi amor
Fui tocado pelo pesar
E fiz-lhe um poema

Lembrei-me de teu espírito
Forte e resoluto
Aquele que, em muitas ocasiões, foi absoluto
Apoio e amigo

Te imaginar infeliz
Sem direção
É tão vil e doloroso
Quanto o giz que quebra
Despedaça e se esvai

Tal como a fênix
Tua força se recobra
E, aos poucos, teu eu acorda
Renasce
Flamejante, vivo
E tão belo quanto um colar de ônix

Sabes ser irmã
Sempre foi amiga
Insuperável em conhecimento
Quando queres e podes, és plena

Pelo vale das sombras passaste, querida
Assim como todos aqueles a quem amas passaram
Tua luz alguns deles seguiram
Teu farol eles podem ser

A vida lhe castiga, irmã?
Não veja assim, provações são constantes
E não chegaste até aqui em vão
Ao acaso

Olha acima das árvores
Além das nuvens
Depois das estrelas
E encontre o que procuras

E não te surpreendas
Quando lá chegar
Se ao acaso descobrir
Que voltaste a ti mesma

Muitas são as baladas deste mundo
Diversos foram seus heróis
Eterna é a tua jornada
Do tempo dos Ainur
Até o crepúsculo de nossas vidas
De tua história

De fadas
Amigos
Aventuras
vitórias

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may the grace of the Valar protect you.

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